AS SACERDOTISAS DOS PRADOS

(ou o Último Mistério da Atlântida)

Para além das Colunas de Hércules, lá onde o oceano se faz recorte de ilhas e de brumas – aí nasceu a MYTHICA. Em toda a volta espreitam ventos, vulcões e terramotos. Perde-se da vista o horizonte, levando com ele a memória dos navegadores e dos aventureiros.

Do fundo dos mitos e do tempo, chegam até nós as sacerdotisas dos prados: as burras em cujo leite se banhou Cleópatra. Do seu sortilégio nasce o milagre, a prodigiosa combinação de proteínas, minerais e aminoácidos cuja ação antioxidante hidrata, refresca e rejuvenesce a pele, estimulando a produção de colagénio.

O contributo dos melhores especialistas franceses encontrou nessa assombrosa matéria-prima o modo ideal de proporcionar alta qualidade cosmética a custo acessível. A linha MYTHICA, gama de produtos de elevado valor acrescentado, é a primeira a obter as certificações BIO Ecocert e Cosmo Organic, resultantes da conjugação de ingredientes puros, métodos naturais e uma preciosa fórmula secreta que responde aos exigentes critérios e especificações da linha.

Os procedimentos de higiene e bem-estar animal, assim como o inabalável compromisso para com o resgate e a salvaguarda de uma espécie autóctone ameaçada – os burros anões da ilha a que, não por acaso, se chamou Graciosa –, estão na origem da pureza da matéria-prima, o melhor leite de burra do mundo, gerado entre a pastagem e a brisa atlântica.

A MYTHICA estaria sempre destinada, mesmo que não o quisesse, a percorrer o globo. E, no entanto, volta irremediavelmente a casa: o inesquecível arquipélago dos Açores, no extremo ocidental da Europa, a meio caminho entre o Velho e o Novo Mundo – nove ilhas de beleza única, clima temperado e terra fértil, cujos pastos alimentam em exclusivo a manada, ruminando a erva verde, o azul do mar e as neblinas do céu até gerar o imaculado leite branco. 

Abate-se agora sobre os seus prados um crepúsculo silencioso. Assobiam os ventos, perdem-se o horizonte e o rasto dos aventureiros. É a hora das sacerdotisas. Guardemos reverência.

Joel Neto